Oscar Wilde
Edição
Bilíngue-Português/Inglês
Conteúdo do Volume I:
Vera, ou Os Niilistas; A Duquesa de Pádua; O leque de Lady Windermere; A
Importância de ser constante.
Conteúdo do Volume II:
Salomé; Uma Mulher sem Importância; Um Marido Ideal; Uma Tragédia Florentina; A
Santa Cortesã.
Brochura-16 cm x 23
cm ° Volume I: 392 Páginas
Brochura-16 cm x 23
cm ° Volume II:352 Páginas
2014°
Literatura Inglesa
ISBN
978-85-88781-91-7
Preço do Box: R$68,00
Tradução Doris
Goettems
Oscar Wilde, apesar de atualmente ser mais conhecido por
seus coletânea de contos, como “O PRÍNCIPE FELIZ” e “A CASA DAS ROMÃS”, além de
seu único romance “O RETRATO DE DORIAN GRAY”, conquistou sua fama através de
suas obras para o teatro e o modo escolhido de expressão literária foi a sátira
de costumes, uma forma que lhe permitia exibir seu estilo e suas crenças
estéticas, bem como seu domínio sofisticado sobre a vida intelectual e a
literatura de sua época. É inegável a presença da sátira na maioria de suas
peças, entretanto não se pode deixar de observar a extensão pelo qual o
Esteticismo moldou a estrutura dramática bem como os temas de suas peças.
Wilde defendia amplamente através de sua produção as teses
do movimento: a função primordial da arte seria a de criar beleza e harmonia, e
não apresentar de forma principal uma mensagem social ou moral.
As peças escritas durante a década de 1880, “VERA, OU OS
NIILISTAS” e “A DUQUESA DE PÁDUA”, alcançaram relativo sucesso, mas sem chamar
grande atenção da crítica especializada, mesmo assim Wilde continuou a se
dedicar ao teatro e logo após um encontro literário na capital francesa, onde
as representações iconográficas e a história associada à personagem bíblica
Salomé foram discutidas por todos os presentes, Wilde retornou ao seu hotel e
escreveu em francês o drama “SALOMÉ”, dedicando a peça à grande atriz francesa
Sarah Bernhardt, sua amiga e primeira atriz a interpretar a personagem-título.
O sucesso desta peça abriu-lhe as portas para a consagração literária e
teatral, fornecendo-lhe um meio de criticar a sociedade com ágeis comédias de
costumes.
A crítica compara as peças escritas por Wilde aos grandes
dramaturgos de seu período, como Ibsen e Shaw, ressaltando sua genialidade e
senso comercial ao escolher temas populares que expressavam exatamente o desejo
do público vitoriano. Wilde invoca a si mesmo e ao mesmo tempo uma reação e
frustração do público: as situações dramáticas e satíricas são invocadas e
completamente alteradas em seus desfechos, ferramentas usadas por Wilde no
desejo de criar um espaço no qual o público se reconhece e associa as regras
literárias com a comédia de costumes. Wilde, assim, compartilha o prazer de
pertencer a uma comunidade elitista com o estabelecimento de uma aristocracia
alternativa, moldada não pelos direitos de berço, mas sim pelo conhecimento e
sabedoria. Esta é a principal característica de sua obra teatral.
Embora bem conhecido nos círculos sociais, Wilde recebeu
pouco reconhecimento por sua obra durante muitos anos até a consagração com a
estreia de “O LEQUE DE LADY WILDERMERE” em 1892. O simulacro, o homem e seu
retrato eram a maneira pela qual o autor se utilizava para relacionar-se com o
mundo, mas o período de sucesso foi extremamente curto.
Na noite de estreia de sua obra-prima teatral “A IMPORTÂNCIA
DE SER CONSTANTE” em 1895, o marquês de Queensberry, pai de Lorde Douglas com
quem Wilde estava se relacionando, iniciou uma campanha pública contra o autor.
Após uma má-sucedida tentativa de processo nos tribunais contra o Marquês,
Wilde acabaria sendo condenado a dois anos de trabalhos forçados por violação
da moral, cumprindo parte da pena no famoso Cárcere de Reading.
Ao ser libertado, Wilde se autoexilou em França, aonde viria
morrer na completa obscuridade em 1900, cercado por poucos amigos ainda fiéis.
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Beijos Rafa Oliveira
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